quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Sessão auto-ajuda: Superação


A vida é cheia de desafios, isso é fato. E as pessoas se dividem basicamente entre aquelas que conseguem superar estes desafios e as que não conseguem. Dentre as que conseguem superar há aquelas que têm "sorte" e aquelas que se esforçam.

Dentre as que não conseguem, há aquelas que tentam e há aquelas que desistem. As que desistem se subdividem entre as que têm medo e as que têm preguiça.

As que têm medo podem tê-lo devido a experiências anteriores negativas ou podem tê-lo sem fundamento. Estas que têm medos sem fundamentos sofrem por algo que simplesmente nem sabem se existe. Com o medo não conseguem se esforçar para tentar superar desafios. E tendem a se tornarem pessoas apáticas.

A apatia é pior que a tristeza, porque uma pessoa apática sequer se entristece. Não se entristece, não se alegra. Não fala, não pensa direito. Não coloca planos em prática, aliás, muitas vezes nem faz planos.

A pessoa apática e com medos sem fundamentos precisa buscar dentro de si mesma forças para se levantar. Mas ninguém se torna uma pessoa apática por vontade, por isso, a vontade também não é tão eficiente no processo reverso. Ainda assim, muito se fala sobre a força de vontade, a força do pensamento, das palavras...

Os livros de auto-ajuda são vendidos aos milhões. No entanto, são detestados (ou pelo menos não são apreciados) por muita gente (eu me incluo nisso). Por quê? Acredito que seja porque eles dizem coisas óbvias e redundantes demais. Mas aí é que está: os livros de auto-ajuda vendem muito, isso é incontestável. Logo, isto se deve ao fato de que aquelas pessoas com medos infundados, as pessoas apáticas, não são capazes de enxergar coisas óbvias! Por isso várias destas pessoas recorrem à ajuda destes livros, para verem algo que não conseguem enxergar sozinhas.

Eu não sou psicóloga. Mas sou uma pessoa com medos infundados, por isso me propus escrever sobre isso. Felizmente acredito que ainda não tenha chegado ao extremo da apatia e pretendo não precisar recorrer aos tais livros (nem a psicólogos)... Tudo isso que escrevi não passa de pensamentos soltos de uma pessoa meio às voltas com a realidade que está vivendo, uma fase de mudanças e de grandes desafios.

Pretendo deixar de estar no grupo das pessoas que desistem por medo e passar para o grupo das que se esforçam. E pra isso vou procurar usar a auto-ajuda no sentido mais estrito da palavra: aquela ajuda que vem de dentro da gente mesmo, sem precisar recorrer a ajuda externa. É nessa força que eu acredito: a da superação.

6 comentários:

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  2. Achei seu texto interessante... eu nao sou apatica. Mas estou tentando descobrir se a pessoa ao qual sou apaixonada seria alguem apatico.
    Acredito que a descoberta de si mesmo ainda tem sido o maior desafio de todos. Assumir seus pontos e trabalhar para melhora-los é uma questao de coragem.
    Um grande abaço

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  3. Olá Paula,

    Gostei do que você escreveu, tenho em casa um exemplo claro de apatia, preguiça e medo. A pessoa não tem ânimo pra nada, não tenta, só reclama.
    Quanto aos livros de auto-ajuda, acho que são válidos por proporcionarem aos leitores que compram uma possibilidade de solução, auto-avaliação etc.

    abs,

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  4. e vce não falou as que tem preguiça.

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  5. Oi...
    Legal,vc mesmo sofrendo de apatia se dispôs a escrever sobre o assunto.
    Primeiro é importante observar que apatia e preguiça são comportamentos bem diferentes.
    E segundo, a motivação de alguem que se diz apático escrever sobre o assunto "apatia", pode ser um caminho reverso.
    Quem sabe, vc Paula,não continua a escrever sobre o assunto. Creio que quando menos vc esperar já terá se desprendido desta teia pegajosa chamada "apatia".
    Um abraço e boa sorte p/ vc!

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