segunda-feira, 17 de outubro de 2016

. cadê?

Por onde anda um olhar que eu tinha quando as coisas sem sentido eram apenas coisas sem sentido, para as quais eu não fazia questão de explicação;
Quando conseguia olhar com brilho para coisas tão simples quanto desapercebidas;
E quando era capaz de acreditar e reinventar o caminho pra continuar prosseguindo... 
Por onde anda meu olhar de poesia?

.

sábado, 1 de outubro de 2016

o ciclo vicioso da insegurança

É uma insegurança muito segura. Eu tenho certeza de que sempre vou fracassar, que vou sempre deixar a desejar,  sempre ficar aquém do esperado.
Essa certeza me sabota e me faz ficar parada, por fazer parecer que qualquer esforço não vale a pena, que é melhor não fazer (o que precisa ser feito).
Aí quando fica em cima da hora, não dá pra fugir – a responsabilidade chama. E com menos tempo e com a tensão da pressa, a certeza do fracasso, aquela inicial, tende a se confirmar, o que garante o repeteco da sequência em situações seguintes.

[23/07/11 1:40AM]

sábado, 27 de agosto de 2016

um outro mundo é possível...

Cada vez mais tenho visto estas ideias se propagando, ainda bem.
Há um loooongo caminho, mas talvez estejamos dando os primeiros passos para fora dessa lógica maluca de consumir, extrair, se apertar de todo jeito, viver para trabalhar e ser feliz só quando dá tempo... utopias são pra gente continuar seguindo um caminho que acredita, mesmo que nunca cheguemos ao destino... não sou tão boba assim, sei que o capitalismo não vai morrer, ao menos não tão cedo, e também nem sei exatamente o que poderia substituí-lo. Mas penso que uma possível mudança nessa coisa toda começa pela microescala, no nosso entorno, na nossa rotina... trocar um produto industrializado por um artesanal, ir a pé quando dá, ao invés de ligar o carro, pegar emprestado ao invés de comprar algo só para usar poucas vezes... não sei, acho que sou sim tão boba. Tudo bem!

http://gnt.globo.com/programas/papo-de-segunda/videos/4676004.htm

terça-feira, 21 de junho de 2016

sentido?

Itirapina/SP - 2007

talvez o sentido da vida seja buscar algum sentido nela... tudo está por se fazer, tudo está por ser descoberto... não somos seres acabados... enquanto seres humanos estamos sempre aprendendo... sempre aprendendo na relação com os outros. é no outro que podemos ver quem somos, pelos nossos sentimentos, pelas nossas reações. vamos nos construindo e reconstruindo a cada experiência... acredito que o sentido da vida é isso, é aprender e se perguntar sempre sem nunca terminar de responder e definir...

breque

Antes de qualquer ação vem sempre - sempre! - uma voz muda que só eu ouço e me diz pra ir com calma, pra ter cautela, ir devagar, que talvez não seja o momento certo. Às vezes eu finjo que não escuto. Mas em geral obedeço.

segunda-feira, 28 de março de 2016

terça-feira, 1 de março de 2016

(in)sensibilidade - anotação sobre um fato cotidiano

Fonte da imagem: Clarín

É possível que com o passar do tempo eu tenha me tornado sensível demais a certos tipos de reações ou que talvez me falte maturidade emocional pra lidar com essas situações... 

Mas também é totalmente possível que essas reações tenham sido mesmo agressivas demais.

O fato é que estar diante de uma situação em que nos sentimos injustiçados ou vitimizados é uma oportunidade de observarmos a forma como agimos com os outros: será que eu também já reagi dessa forma com alguém? Outro fato: a forma mais eficaz de ensinar é por meio do exemplo e da ação. Adultos não podem querer que as crianças aprendam a respeitar o outro e a zelar pelo bom convívio, se os próprios adultos não são capazes de fazê-lo.