
Às vezes a gente se sente meio palhaço, fazendo coisas que não gostaríamos de fazer, mas fazemos porque as circunstâncias acabam nos forçando de alguma forma. Assim é com o palhaço que, na frente do público, vestido a caráter com roupas largas, maquiagem e o nariz vermelho, não tem outra alternativa a não ser fazer o papel que lhe cabe, sendo o alvo dos risos.
Claro, isso é uma metáfora (talvez infeliz), a única que me veio à cabeça, pra poder expressar como tenho me sentido pessoalmente. Na verdade, louvo o papel do palhaço, de alegrar as pessoas com seus números cheios de cambalhotas e trejeitos-sem-jeito. Mas o que quero dizer é que o palhaço é alguém por trás daquele nariz vermelho que, mesmo sem querer, está sempre arrancando risos, pelo simples fato de ser um palhaço.
Às vezes não precisamos fazer nada. O simples fato de ser como somos e termos nosso jeito de lidar com as situações, nos torna alvo de algo constante e perturbador. Às vezes alguma situação pode ser passageira, às vezes ela pode ser mais demorada. O fato é que por mais que se tente lutar, e quando se pensa que tudo já passou, lá estamos de novo mergulhados na mesma, com todos ao redor esperando pelas cambalhotas.
E as cambalhotas, e flores que atiram água, e os trejeitos-sem-jeito não são mais do que pedidos de atenção e tentativas infrutíferas de conversas. O respeitável público muitas vezes nem está lá de fato, não sendo nada além de alguma entidade que nos faz agir como se não tivéssemos mesmo saída, e para este pseudo-público, fazemos nossos números, arrancando as risadas mais sarcásticas que alguém já escutou.
Acho que a metáfora foi mesmo infeliz, ou a explicação foi confusa. O fato é que tenho me sentido meio palhaça, por sentir coisas involuntariamente, mediando brigas entre emoção e razão e saindo sempre prejudicada. Mas nem por isso desabono o palhaço que, mesmo diante do público mais sério, conquista sempre ao menos um dentre milhares e deste um, arranca risos sinceros e satisfeitos. É o que lhe motiva a continuar sendo palhaço: a consciência de que de alguma forma seu papel vale toda a pena, o que não se aplica a mim, já que na verdade, embora às vezes pareça, eu não sou um palhaço.
Claro, isso é uma metáfora (talvez infeliz), a única que me veio à cabeça, pra poder expressar como tenho me sentido pessoalmente. Na verdade, louvo o papel do palhaço, de alegrar as pessoas com seus números cheios de cambalhotas e trejeitos-sem-jeito. Mas o que quero dizer é que o palhaço é alguém por trás daquele nariz vermelho que, mesmo sem querer, está sempre arrancando risos, pelo simples fato de ser um palhaço.
Às vezes não precisamos fazer nada. O simples fato de ser como somos e termos nosso jeito de lidar com as situações, nos torna alvo de algo constante e perturbador. Às vezes alguma situação pode ser passageira, às vezes ela pode ser mais demorada. O fato é que por mais que se tente lutar, e quando se pensa que tudo já passou, lá estamos de novo mergulhados na mesma, com todos ao redor esperando pelas cambalhotas.
E as cambalhotas, e flores que atiram água, e os trejeitos-sem-jeito não são mais do que pedidos de atenção e tentativas infrutíferas de conversas. O respeitável público muitas vezes nem está lá de fato, não sendo nada além de alguma entidade que nos faz agir como se não tivéssemos mesmo saída, e para este pseudo-público, fazemos nossos números, arrancando as risadas mais sarcásticas que alguém já escutou.
Acho que a metáfora foi mesmo infeliz, ou a explicação foi confusa. O fato é que tenho me sentido meio palhaça, por sentir coisas involuntariamente, mediando brigas entre emoção e razão e saindo sempre prejudicada. Mas nem por isso desabono o palhaço que, mesmo diante do público mais sério, conquista sempre ao menos um dentre milhares e deste um, arranca risos sinceros e satisfeitos. É o que lhe motiva a continuar sendo palhaço: a consciência de que de alguma forma seu papel vale toda a pena, o que não se aplica a mim, já que na verdade, embora às vezes pareça, eu não sou um palhaço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atire por esta janela suas impressões sobre este post. Sinta-se à vontade para defenestrar o que quiser: elogio, reclamação, dúvida, angústia, sugestão...
Só não vale usar de má educação. O respeito deve vir em primeiro lugar!