domingo, 14 de setembro de 2008

às 18:00...


Passam muros coloridos, muros cinzas, muros com cartazes. Pessoas com bolsas, pessoas com casacos. Diferentes imagens: de pressa, de calma, de prece, de alma. A hora do rush, a happy hour, a hora da Ave Maria, a hora do fim do expediente, do fim de mais um dia, a hora-limite entre duas rotinas, hora do caminho de volta pra casa, do caminho pro estudo ou do caminho pra ‘balada’, a hora em que o corpo acorda e sai do piloto-automático, a hora de ser um pouco mais nós mesmos, depois de ser o dia inteiro, só funcionário.

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Foto: do Google, hora do rush em Tokio... mas também podia ser São Paulo, Nova York, Londres...

2 comentários:

  1. Que hora do dia se é esse "eu mesmo"? Por que o eu-funcionário é menos eu mesmo que o eu sofá, que o eu-balada? Eu, particularmente, só me acho eu mesmo quando estou sozinho pensando na minha vida ou qualquer coisa. E, sozinho, pensando, percebo que esse eu mesmo só eu conheço, então o mundo não me conhece. E, em paralelo, eu não reconheço um eu mesmo nesse eu que interage com o resto do mundo, trabalhando ou sendo qualquer coisa de se ser, então estou longe de tantos outros eu mesmos que são vistos por aí, que sinto que ainda não me conheço, ou que, no mínimo, me minto de mim a maior parte do tempo...

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  2. =)
    para mim, o eu-funcionário genericamente não tem muito tempo pra ficar (se) questionando, ou pra fazer aquilo que gosta ou q tem vontade... por isso as 18 horas é qdo o eu mesmo aparece mais, mesmo q ele mesmo nem se reconheça completamente, mesmo q seja para se auto-questionar e/ou questionar a tudo...

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