quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Defenestrações, por Mari Migliacci

Atiro-me, desgarrada, infame, desprotegida. Atiro-me aos braços do amigo, do inimigo, do sorriso, da lágrima. Atiro-me ao riso, à dor, ao sofrimento. De olhos fechados, prendendo a respiração, atiro-me para frente. Meus pés desgrudam-se lentamente da superfície gélida. Atiro-me ao infinito, liberto-me do insuportável, desagradável, do desconforto, do desaconchego. Atiro-me à liberdade, à esperança, ao sonho. Atiro meus textos em páginas em branco. Minhas idéias desconexas e confusas ao acaso. Minhas histórias pela janela. Defenestro-me, e assim o faço com minhas elucubrações, minhas paixões, meus desejos.

Amo esta gatíssima mana Mari Migliacci. Linda que conheci na época do vestibular e nunca mais quis largar. Infelizmente neste ano pouco nos vimos... mas nos prometemos nos encontrar com mais frequência em 2010. Que assim seja!

Um comentário:

  1. linda querida e amada fofa paulinha
    esse ano foi um desastre de encontros, mas ano q vem espero q seja diferente!
    adorei o 'roubo'. fique sempre à vontade!
    te amo, neguinha!

    beijos

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Só não vale usar de má educação. O respeito deve vir em primeiro lugar!