domingo, 24 de julho de 2011

Amargo

Começa uma madrugada de um fim de semana frio e cinzento. Eu estou diante deste computador precisando terminar algo que me propus fazer e que não consigo terminar (sequer começar direito). Ao mesmo tempo que sei que preciso terminar isso pra ficar tranquila, não consigo organizar os pensamentos, que se deixam misturar pela ansiedade, pela pressa, pela tensão, pelo término do prazo, pela infinidade de possibilidades. E tudo isso vai se misturando a outras coisas que não têm relação direta com o que eu tenho que fazer nesse momento e o pensamento vai se dirigindo até uma outra dimensão, distante, irreal, onde acontecem as situações que gostaria que estivessem acontecendo agora, mas que não estão ocorrendo. Preciso voltar para a mesa, para o que tenho a fazer.
Talvez seja melhor ir tomar um café.

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