
São Paulo é essa cidade de horizonte incerto, de céu cinza, de concreto.
Esse lugar onde há tanta gente e ao mesmo tempo tanta solidão.
Onde sempre existe algo que seja compatível com qualquer: religião, time, idade, orientação sexual, interesse, classe social; e onde apesar disso, as diferenças gritam.
Onde grandes oportunidades se esbarram com grandes furadas.
Onde se compra gato por lebre.
Esse lugar onde as pessoas são tão diferentes quanto iguais.
Onde tudo acontece ao mesmo tempo.
Onde há uma chance de rir e de chorar nas mesmas esquinas.
Onde tudo o que se vê pode não ser alcançável.
Essa cidade onde o céu da noite é triste, com suas estrelas apagadas pela fumaça.
Onde as pessoas se olham, mas nem sempre se vêem.
Essa cidade com milhões de possibilidades, com milhões de destinos, com milhões de pessoas que se deslocam dia e noite, do trabalho para casa e vice-versa.
Essa cidade onde o belo dá as mãos ao feio.
Onde o encantamento dos prédios antigos mistura-se aos espelhos dos novos.
Onde moradores não vivem porque moram na rua.
Onde cada carro abriga um ser individual.
Onde em consultórios psiquiátricos, a angústia é compartilhada em silêncio ou em poucas palavras.
Essa cidade que recebe chegantes de todo o mundo.
Essa cidade que engole as menores, que conurba.
Esse lugar que atrai ao mesmo tempo em que repele, que encanta e que assusta.
Esse lugar que canta, que dança e que joga.
Esse lugar onde tudo pode não ser o que parece, onde o bom pode ser ruim, onde o divertido pode ser enfadonho.
Essa cidade de contrastes e de uniformes. De patrões, de gerentes, de operários, de profissionais liberais, de desempregados e de tudo o mais.
Essa cidade que sofre de insônia crônica, mas que ainda descansa em alguns feriados.
Essa cidade onde seus moradores revezam-se entre amá-la e odiá-la, dependendo de como estão o trânsito, a noite, o ar, os parques, o humor...
Essa cidade onde tudo se encontra, e muita coisa se perde.
Onde nascem e morrem paixões, onde se vivem decepções, onde se alimentam esperanças.
Essa cidade que é palco e platéia, que é protagonista e figurante, que é diretor e contra-regra.
Essa cidade onde há tudo e há nada.
Onde tudo é provável. Onde tudo é possível.
São Paulo é essa cidade, onde embora eu não durma, eu vivo.
Esse lugar onde há tanta gente e ao mesmo tempo tanta solidão.
Onde sempre existe algo que seja compatível com qualquer: religião, time, idade, orientação sexual, interesse, classe social; e onde apesar disso, as diferenças gritam.
Onde grandes oportunidades se esbarram com grandes furadas.
Onde se compra gato por lebre.
Esse lugar onde as pessoas são tão diferentes quanto iguais.
Onde tudo acontece ao mesmo tempo.
Onde há uma chance de rir e de chorar nas mesmas esquinas.
Onde tudo o que se vê pode não ser alcançável.
Essa cidade onde o céu da noite é triste, com suas estrelas apagadas pela fumaça.
Onde as pessoas se olham, mas nem sempre se vêem.
Essa cidade com milhões de possibilidades, com milhões de destinos, com milhões de pessoas que se deslocam dia e noite, do trabalho para casa e vice-versa.
Essa cidade onde o belo dá as mãos ao feio.
Onde o encantamento dos prédios antigos mistura-se aos espelhos dos novos.
Onde moradores não vivem porque moram na rua.
Onde cada carro abriga um ser individual.
Onde em consultórios psiquiátricos, a angústia é compartilhada em silêncio ou em poucas palavras.
Essa cidade que recebe chegantes de todo o mundo.
Essa cidade que engole as menores, que conurba.
Esse lugar que atrai ao mesmo tempo em que repele, que encanta e que assusta.
Esse lugar que canta, que dança e que joga.
Esse lugar onde tudo pode não ser o que parece, onde o bom pode ser ruim, onde o divertido pode ser enfadonho.
Essa cidade de contrastes e de uniformes. De patrões, de gerentes, de operários, de profissionais liberais, de desempregados e de tudo o mais.
Essa cidade que sofre de insônia crônica, mas que ainda descansa em alguns feriados.
Essa cidade onde seus moradores revezam-se entre amá-la e odiá-la, dependendo de como estão o trânsito, a noite, o ar, os parques, o humor...
Essa cidade onde tudo se encontra, e muita coisa se perde.
Onde nascem e morrem paixões, onde se vivem decepções, onde se alimentam esperanças.
Essa cidade que é palco e platéia, que é protagonista e figurante, que é diretor e contra-regra.
Essa cidade onde há tudo e há nada.
Onde tudo é provável. Onde tudo é possível.
São Paulo é essa cidade, onde embora eu não durma, eu vivo.
E para vc, o que é São Paulo?
Pintura de Tarsila do Amaral
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