planta sem água. chuveiro frio. balde vazando. torneira pingando. margarina sem sal. doce com recheio azedo. pão velho. calendário do ano passado. meia rasgada. sola gasta. cabelo armado. guarda-chuva quebrado. humor ruim. fita mal gravada. óculos embaçado. vidro trincado. ônibus errado. computador desconectado. teclado desconfigurado. impressora sem tinta. jornal amassado. caderno manchado. livro atrasado. notícia desinteressante. cachorro-quente sem salsicha. bolo solado. pneu furado. mochila com zíper emperrado. sono atrasado. prazo estourado. tudo errado.
Não é um conselho do tipo "poético", e em certas regiões, especialmente em determinados horários, chega mesmo a configurar ações ilícitas.
ResponderExcluirAinda assim, aqui vai...
GRITE.
Eu achava espalhafatoso demais para poder ser recomendável ou acatável por qualquer mente lúcida e minimamente dada a esforços de auto-controle. Até que lá estava eu, no meu pior dia dos piores dias, sozinho numa rua qualquer vagando na madrugada.
Gritei. Xinguei, esbravejei contra o nada.
E tive que me conter, logo em seguida, para não cair toscamente numa gargalhada demorada, tal era o contraste proporcionado pelo alívio.
Grite. Ou cante algo algo escandaloso, é um jeito de camuflar a terapia. Grite.
Alivia.
Caso eu esteja "viajando" e seus escritos sejam só uma "defenestração literária" e não uma tradução direta de uma catástrofe interna aí, então o comentário é outro: faltou "horário político na TV" e "marca-texto sem tinta"
Beijos e ótima semana aí, ou o que ainda sobra dela!