quarta-feira, 7 de julho de 2010

começo


Eles não me enxergam. Eles não me escutam. Eles exigem. Eles se impõem. Eles querem demais. Eles não querem nada. Eles não esperam. Eles não entendem. Eles não perguntam. Eles não respondem. Eles são. Eles estão. Eles não sabem. Eles sabem muitas coisas. Eles desafiam. Eles precisam. Eles serão.

Um comentário:

  1. Paula!!
    É isso aí e um pouco mais, se é possível conceber tal situação. A carência em todos os níveis faz com que a confusão tome conta das cabecinhas..o que assusta é que você já ante vê o adulto que virá dessa carente confusão...consumo,gritaria,infantilidade ao extremo tudo isso está jogado como em um liquidificador. Na sua concretude poética, Paula, você me faz lembrar dos meus pequenos confusos alunos do Estado!

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Só não vale usar de má educação. O respeito deve vir em primeiro lugar!