É de noite que os pensamentos vêm. Como se precisassem das estrelas para iluminá-los. Vêm com jeito de tempestade, começando com grandes pingos espaçados que logo se tornam incontáveis, impossíveis de segurar, não restando nada a se fazer além de se entregar a esta chuva que inunda a mente que tenta descansar sobre o travesseiro, onde jazem as ideias da noite anterior, que se abateram ao choque de umas com as outras, na pressa louca de saírem pela porta estreita da consciência.
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Só não vale usar de má educação. O respeito deve vir em primeiro lugar!