Quero chegar onde os números terminam
Quero estar onde todas as hipóteses acontecem
Quero viver o irreal e tocar o inatingível
Quero observar o invisível e sentir o gosto do insípido
Só não quero mais o que é provável
Não quero ver o que conheço
Não quero ponderar entre possibilidades cabíveis
Quero aquilo que me deixe estática,
Que me faça sentir surpresa
E quero não saber do amanhã
Quero não ter certeza senão do agora, senão da vida.
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Só não vale usar de má educação. O respeito deve vir em primeiro lugar!